Publieditorial: A endometriose e o impacto sexual na vida da endomulher!

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Por Reginalda Russo, farmacêutica Fagron
Edição: Caroline Salazar

 

A Endometriose e o Impacto na Vida Sexual da Mulher

 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é a situação de completo bem-estar físico, emocional e social e não somente a ausência de doença. Assim podemos imaginar que a sexualidade faz parte do conceito de saúde.

Ainda de acordo com a OMS, saúde sexual integra aspectos afetivos, psicológicos, intelectuais e sociais, resultando no enriquecimento e desenvolvimento da personalidade humana, da comunicação e do amor. Assim é fácil compreender a grande importância das questões sexuais pela sociedade.

A endometriose é uma doença muito impactante para a qualidade de vida da mulher sob vários aspectos, já que a dor intensa e constante e a possibilidade de infertilidade podem afetar a vida social, afetiva e econômica.

A qualidade da vida sexual da mulher também pode ser afetada. Condições psicológicas relacionadas à insatisfação pessoal, depressão, ansiedade e modificações da autoimagem estão frequentemente presentes e associadas à endometriose. 

Aspectos físicos relacionados à própria doença, como a presença de lesões localizadas na região do aparelho genital e altamente inflamatórias, podem provocar desconforto ou dor de variada intensidade durante e ou após o ato sexual.

Este quadro é chamado de dispaurenia de profundidade, um dos sintomas mais comuns da endometriose e certamente apresenta impacto muito negativo na satisfação sexual e no convívio do casal.

Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 2016 avaliou a sexualidade, a ansiedade e a depressão em mais de 1000 mulheres, um grupo com endometriose e um grupo sem a doença, e concluiu que pacientes com endometriose têm mais do que o dobro de dificuldades sexuais do que as mulheres sem endometriose.

Estes aspectos negativos sobre a sexualidade aliados aos aspectos emocionais e psicológicos envolvidos acabam afetando o sucesso do tratamento. Para completar o quadro, as opções clássicas disponíveis para tratamento da endometriose, como bloqueadores hormonais (supressores) e cirurgias – muitas vezes complexas – podem afetar de alguma forma a função sexual.

Os contraceptivos orais, por exemplo, que são amplamente utilizados no tratamento da endometriose, bloqueiam a produção hormonal natural induzindo a amenorreia, porém bloqueiam também a produção de hormônios androgênios (como a testosterona) que reconhecidamente têm uma função importante na sexualidade feminina. 

Consequentemente, com menos testosterona circulando para estimular o desejo sexual e ainda apresentando dispaurenia como sintoma da doença, a mulher observa o declínio da sua vida sexual e da sua vida conjugal.

É importante que seja oferecida assistência plena à mulher com endometriose, incluindo apoio psicológico e atenção à sexualidade para avançar no sucesso do tratamento dessas mulheres. Neste contexto, uma opção terapêutica vem ganhando cada vez mais respaldo de médicos especialistas e confiança das pacientes: a Gestrinona Fagron por via vaginal.

A Gestrinona Fagron é um bloqueador hormonal que, diferentemente das outras opções hormonais, não bloqueia a produção de testosterona e não prejudica sua função na sexualidade feminina, ao contrário, ajuda a manter níveis adequados de testosterona e estimula interesse e desejo sexual.

Além, é claro, de apresentar rápido alívio da dor e elevada eficácia no tratamento, como a redução da inflamação, conforme demonstrado em estudos clínicos em mulheres com endometriose profunda (lesões externas ao útero) e que não apresentaram resposta adequada aos outros tratamentos hormonais.

 A Fagron, multinacional holandesa, está presente em mais de 30 países e é líder mundial em inovação e otimização no tratamento farmacêutico personalizado. A Fagron é fundamentada em pesquisa e desenvolvimento científico magistral em que são consideradas as características exclusivas de cada paciente.

Todas as decisões relacionadas aos tratamentos de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados. Este tratamento deve ser sempre prescrito e acompanhado por um médico ginecologista.

Nunca utilize medicamentos por conta própria. Consulte o seu médico especialista e saiba mais sobre a Gestrinona Fagron via vaginal.

 

Referências:

Marino FFLO-Aspectos da sexualidade em mulheres com endometriose (tese); Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 2016

Maia H.J.; Clinical Experience with Vaginal Gestrinone in Pentravan® in the Treatment of Endometriosis Pain; Austin J Reprod Med Infertil ; 2015,- 2; 4 Maia. H. Treatment of refractory endometriosis relted pain witer vagnal gestrinona in Pentran® . Gynecol Obst; 2014:4;9

MAIA Jr., H. Effect of vaginal gestrinone in Pentravan® on endometriosis patients using Mirena®: A preliminary report. Clinical Obstetrics, Gynecology and Reproductive Medicine (COGRM) 2016;2(2).

1 comentário

  1. Bárbara Rolim Em

    Faço uso da Gestrinona Fagron via vaginal há 6 meses e, para mim, foi o medicamento mais eficaz para as dores intensas e diárias…
    Trato endometriose profunda grau IV com endometriomas nos dois ovários e 4 cirurgias.
    Alguns efeitos colaterais mínimos como crescimento mais rápido dos pelos, veias das mãos e pés salientes e no início senti minhas pernas arder. Mas depois de 2 meses de uso as dores reduziram significadamente, minha musculatura ficou mais forte e tive aumento da libido.