Sete milhões de acessos! Obrigada pela confiança e pela audiência!

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Por Caroline Salazar
Edição: Nathalia Veras

Sete milhões de acessos! Uma felicidade e uma emoção que não cabem em mim, pois nem nos meus sonhos mais férteis imaginei bater uma marca tão importante como esta. Sete milhões de acessos do blog A Endometriose e Eu

Importante não por ser só 7 milhões de acessos, mas importante por toda ajuda e conhecimento que o blog A Endometriose e Eu oferece aos seus leitores sobre uma doença ainda tão incompreendida por muitas pessoas, inclusive, por muitos médicos.

Usei leitores no masculino, pois 10% do público são homens. Graças a coluna “A Vida de um EndoMarido” criada em fevereiro de 2013, eu e o Alexandre damos voz aos sentimentos dos companheiros. Fomos pioneiros em abrir este espaço, inclusive, a partir de uma ideia minha de chama-lo de “endomarido”.

Pioneirismo é a marca do A Endometriose e Eu. Além de precursora em criar as colunas “História das Leitoras”, “Com a Palavra, o Especialista”, o blog também foi o primeiro a levar às leitoras traduções exclusivas e também por ter sido o primeiro blog brasileiro a falar sobre “Março – mês de conscientização da endometriose” – um grande orgulho meu por ter desbravado e ter trazido esta ideia ao Brasil no evento de 2013 que realizamos em São Paulo.

Além de ganhar dois prêmios logo nos primeiros anos de vida, o Top Blog Brasil – em 2012 como o blog mais votado de saúde na categoria popular (ganhamos troféu e certificado) e em 2013 ficamos com a terceira posição -, o que mais me motiva e enche meu coração de orgulho foi ter conhecido um lado da doença e por ter sido a primeira ativista brasileira a dar voz a um novo olhar da doença.

Mas antes de dar voz, dei ouvidos a algumas ativistas americanas que me apresentaram e me mostraram um novo caminho: a doença tem solução para muitas mulheres se tratada corretamente. Há luz no fim do túnel e a essa luz tem nome e sobrenome: doutor David Redwine.

Segundo o doutor Redwine numa de nossas conversas no ano passado, desde 1950 é sabido que quando, há a retirada total dos focos por meio da excisão e da experiência do cirurgião em conhecer e reconhecer todos os focos da doença na pelve da mulher, a doença tem cura.

Neste caso, a reincidência (no mesmo local ou em outros) chega à casa de no máximo 25%. E não quase 100% como vemos por aí. Leia o texto da neurocientista inglesa Libby Hopton onde ela fala sobre o tratamento cirúrgico da endometriose.

Porém, falar em cura não é sinônimo de que a doença nunca mais vai voltar, mas é leviano falar que a endometriose é uma doença incurável.

Mal sabia que eu estaria bem próxima de também ser uma das curadas. Leia meu depoimento dos meus 6 anos de cura e da minha nova vida.

Desde então, mesmo desconfiada passei a traduzir seus textos, iniciei um estudo jornalístico e conheci muitas mulheres mundo afora que estão há 5, 10, 15, 20 e até 30 anos sem endometriose.

A partir daí comecei a passar uma nova conscientização da doença. Tenho muito orgulho deste meu pioneirismo. Felizmente a endometriose tem solução, talvez não para todas, especialmente, aquelas que já fizeram algumas cirurgias incompletas.

Vamos comemorar milhão a milhão até os 10 milhões. Continue compartilhando os textos exclusivos do A Endometriose e Eu e vamos juntas continuar a salvar milhares de vidas femininas do sofrimento.

Obrigada por esse recorde histórico. Sem vocês, queridas leitoras e queridos leitores, nada disso seria possível. Muito, muito obrigada pela audiência e, principalmente, pela confiança. Beijo carinhoso!

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