Quando a mulher se descobre portadora de endometriose, a primeira dúvida é: vou poder engravidar? Apesar de poder dificultar a gravidez natural em até 50%, a endometriose não é sinônimo de infertilidade.
Porém, o mais importante é a doença ser tratada corretamente, especialmente, se a endomulher precisar de cirurgia. A de excisão, além de ter a chance de curar a doença, também aumenta a chance de uma gestação natural.
Mas e aquelas que precisam de tratamento para engravidar. Há um protocolo de fertilização in vitro para as endomulheres? Qual a chance de sucesso da FIV para quem tem endometriose?
A outra dúvida é a respeito de quem tem trombose e endometriose. O que fazer para quem não pode tomar hormônio? O doutor Hélio Sato tira essas dúvidas na coluna “Com a Palavra, o Especialista”.
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Atenção: Esta coluna existe para tirar sua dúvida e para que você vá mais informada na sua próxima consulta. Porém, ela não substitui sua consulta médica, e, em hipótese nenhuma, tratamos de casos específicos nesta seção.
– Qual a chance de sucesso em um procedimento de fertilização in vitro para portadoras de endometriose? Há algum protocolo específico para quem tem endometriose? Ariana Alvarenga – Dublin/Irlanda
Doutor Hélio Sato: As chances de sucesso de uma FIV e TE depende de muitos fatores, mas, a idade materna e a reserva ovariana, via de regra, são as principais, a endometriose isoladamente não é um fator tão relevante.
O site https://www.sartcorsonline.com/Predictor/Patient permite que você coloque seus dados e é feito o cálculo das chances baseados em dados de clínicas americanas.
Há diversos tipos de protocolos de estímulos ovarianos, mas, não há um específico para endometriose, pois, dentre os fatores que são decisivos para ordenar as opções a endometriose é um dos fatores secundários.
– O que fazer quando não se pode mais fazer uso de hormônios para controlar os sintomas da endometriose? Tive uma trombose e o uso deles foi proibido. Ana Paula Tozzi – Belo Horizonte, Minas Gerais
Doutor Hélio Sato: Tudo depende da qualidade de vida para paciente. Nos casos que a cirurgia não é indicada, genericamente, a alternativa em caso de antecedente de trombose venosa profunda é o uso de Mirena®.
Sobre o doutor Hélio Sato:
